Como você pode ver nos gráficos acima, quando começamos a investir, é comum exibirmos um viés cognitivo conhecido como aversão a risco (gráfico da esquerda). Nestes casos a dor de uma perda é maior do que o prazer de um ganho, mesmo considerando o mesmo valor para ambas as situações. Por isso, investidores tendem a insistir em manter uma posição comprada em um ativo perdedor por mais tempo do que deveriam.
Com o tempo, o investidor passa a incorporar a técnica de STOP. Assim, consegue limitar suas perdas, e desfrutar de maiores ganhos (gráfico do meio). Com o passar do tempo, avançando na compreensão de si, este passa a desenvolver a maturidade necessária para "surfar" uma onda transformacional (gráfico da direita).
A introdução do viés cognitivo relacionada ao sentimento de "aversão a perdas" foi só o início de um longo trabalho que revelou diversas limitações do comportamento humano. Para mais informações a respeito do assunto, leia o livro Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar, escrito pelo próprio Kahneman e uma espécie de bíblia no campo da psicologia comportamental voltada ao mundo das finanças.
Marink Martins