A aversão a perdas e o preço do seguro

Quando o tema é investimentos, há uma clara assimetria entre a intensidade da dor da perda e a intensidade do prazer dos ganhos. Por esta razão, investidores tendem a bancar o "macho" em momentos de perdas, e "covardes" em momentos de euforia. Isso é certamente um tema muito estudado e consta nos capítulos iniciais de qualquer livro sobre finanças comportamentais.

Um outro tema correlacionado a este sentimento está relacionada a forma como compramos seguros. Quando tomados por um sentimento de medo, tendemos a nos comportar de forma completamente irracional. Estudos feitos com clientes comprando seguro de vida logo após ataques terroristas demonstram que estes muitas vezes negligenciam o que seria considerado como excesso de cobertura. O livro Duas Formas de Pensar de Daniel Khaneman está repleto de exemplos ilustrando tal situação.

Pensando nisso, estou propondo a diretoria da MyCAP começarmos o ano de 2018 com uma palestra explorando tal tema. Acredito que, através de uma gestão ativa, seja possível adquirirmos seguros a um custo bem mais baixo do que quando associado a uma gestão passiva. Estou falando aqui da possibilidade de se pagar 1/3 do valor de um seguro tradicional para uma cobertura de 90% dos sinistros.

E aí, você que tanto já me ouviu falar de Nassin Taleb, logo indaga: E os Cisnes Negros, aqueles eventos raros que quando ocorrem resultam em perdas significativas?

Pode estar certo que não esqueci deles e os levarei em consideração em minha análise.

E aí, você considera este tópico interessante? Nos dê um feedback respondendo este e-mail com um simples SIM ou NÃO.

Estamos aqui pensando em diversos assuntos para que você entre em 2018 com o pé direito!

Marink Martins, CNPI