A nova era requer uma nova estratégia!

03/09/2018

Os estratigrafistas (geólogos) podem ainda estar discutindo se estamos ou não em uma nova era geológica, mas quando o assunto é finanças, ouso afirmar que estamos sim entrando em uma nova era:  a ERA PÓS-BÔNUS DEMOGRÁFICO.

Por definição esta nova era será marcada por uma redução percentual daqueles que atuam no mercado de trabalho vis-a-vis aqueles que saem do mesmo para uma vida menos produtiva do ponto de vista econômico. Embora tal fenômeno seja mais marcante na Europa e no Japão, devemos considerar este um efeito global com repercussões nos EUA, no Brasil, na China, e em diversos cantos do planeta.

Pretendo explorar este tema em partes ao longos dos próximos dias. Neste momento, entretanto, gostaria de me ater a fazer alguns comentários sobre a a tabela abaixo:

Primeiramente, o óbvio: é notório que investir nos EUA foi bem mais rentável do que investir no Brasil nos últimos 10 anos. De forma mais precisa, podemos dizer que enquanto o Ibovespa rendeu 3,4% ao ano em reais, o índice S&P 500 rendeu aproximadamente 15% ao ano desde sua mínima registrada em março do ano de 2009.

Mas vamos ao realmente interessa: o futuro. Não tenho como prevê-lo precisamente, mas sabemos que as condições iniciais partem de um nível de valuation um tanto elevado; seja nos EUA, seja no Brasil.

Aqueles que já acompanham a bolsa brasileira a muitos anos certamente já viram o principal indicador bursátil negociando a múltiplos de relação Preço/Lucro projetado de um dígito.

Confira os vídeos abaixo onde discuto uma estratégia condizente com os desafios desta nova era que se apresenta.

Já no vídeo abaixo, temos o professor Robert Gordon falando sobre os enormes desafios relacionados a queda na produtividade nos EUA. Confira pois este vídeo é imperdível.

Marink Martins

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