2018 & seus riscos

18/10/2017

2018 & seus riscos

Chegamos aquela época do ano em que os departamentos de pesquisa dos principais bancos começam a delinear seus cenários econômicos para o próximo ano. O título acima seria aplicável a qualquer ano, pois o futuro, por definição, é sempre incerto. Não que o ano de 2017 já tenha acabado. Conforme escrevi há alguns dias, com base em indicadores de correlação publicados pelo CBOE (Chicago Board Options Exchange), acredito que a atual "calmaria" vista no índice S&P 500 seja insustentável (https://www.myvol.com.br/l/a-atual-estabilidade-do-mercado-americano-e-insustentavel/). Espero um aumento na volatilidade, dos atuais 9,5% do VIX para algo próximo a 15%, ainda este ano. (seja através de uma valorização (melt up) ou desvalorização (melt down)).


Mesmo assim, quero começar a explorar um tema que certamente ocupará uma posição de destaque nos debates na mídia financeira ao longo dos próximos anos. Tal tema é a remoção dos estímulos monetários impetrados pelos quatro principais Bancos Centrais do mundo: o Fed (americano), o ECT (europeu), o BOE (inglês) e o BOJ (japonês). No "slide" abaixo, preparado pela consultoria Gavekal, seu CEO, o brilhante Louis Vincent-Gave, explora o tema liquidez global enfatizando dois tópicos importantes:

  • Uma redução no número de empresas listadas nas diversas bolsas globais
  • Estimativa de redução de estímulos monetários (Quantitative Tightening), conforme a tabela abaixo

Louis, em suas apresentações mais recentes, suscita um importante questionamento no que tange a performance dos mercados em 2018. Como se comportarão os principais índices de renda variável diante de uma iminente redução na liquidez global?

Esta pergunta e muitas outras serão endereçadas no encontro que realizaremos na próxima terça-feira, dia 24/10, no Espaço Paulista em São Paulo. Participe! Inscreva-se enviando um e-mail para marketing@br.icap.com. 

Segue o convite:


"Vivemos em um período marcado por excesso de liquidez nos principais mercados globais. Com as bolsas norte-americanas em seu oitavo ano de alta consecutiva, tal excesso de liquidez começa a ser canalizado para países emergentes como o Brasil. Por esta razão, nosso Consultor Marink Martins, obstinado em desvendar o que está por trás de tamanha resiliência, foi explorar suas causas em Hong Kong, através de uma conversa com o influente Louis-Vincent Gave, CEO da Gavekal. Neste encontro, Marink irá compartilhar com os nossos clientes a visão de Gave a respeito do que podemos esperar para os mercados."

Marink Martins, CNPI

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