F.O.M.O. nos EUA e no Brasil

16/06/2025

E agora, no programa "Half Time Report" da CNBC, só se fala em "fear of mission out" (medo de ficar de fora). O curioso é que só falam isso a respeito do S&P 500 que está a um pouco mais de 1% da sua máxima histórica. A Microsoft está registrando uma nova máxima histórica.

Jim Lebenthal -- um dos mais otimistas entre os analistas do show da CNBC -- diz que o S&P 500 caminha para registrar em 2026 um lucro de 300 dólares. Diz ele que se colocarmos um múltiplo de 22x, chegamos a um preço alvo de aproximadamente 6.600 pontos -- um "upside" de 10%!!!

Não preciso nem te falar que sou muito mais o "upside" do IBOV!!!

Venho argumentando que o IBOV caminha para registrar um lucro de 600 bi de reais em 2026. Se colocar um múltiplo de 10x, isso levaria o valor do IBOV para 6 trilhões de reais, o que representaria um "upside" de aproximadamente 50%.

Acima, temos a relação os preços dos ativos americanos (MSCI USA) em relação aos ativos latinos (MSCI Latam Index). Temos um processo de reversão em curso -- um movimento que tende a ser favorável aos ativos latinos. 

Além disso, penso que o verdadeiro F.O.M.O. tende a ocorrer no Brasil e em outros mercados emergentes. Por aqui, penso que assim que o IBOV chegar a 145.000 pontos, agentes autônomos de investimentos e investidores institucionais irão começar a alocar de forma mais pesada em renda variável. Será o momento do movimento em manada. Ou, de forma mais filosófica: será o momento do desejo mimético de Renè Girard!

E olhe que não faltam fundamentos para o IBOV. Por aqui temos uma situação em que há um "absurdo" de liquidez na renda fixa e escassez em renda variável. A relação entre os agregados monetários M2 e M1 no Brasil é a maior entre os países do G20.

Para finalizar, te convido a olhar um outro "post" que fiz hoje -- aquele do David Tepper. Como você pode ver, ele já embarcou no "EM Trade"! E você, vai ficar de fora?

Marink

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