Por favor, mais respeito ao Real!
Ontem tive o prazer de ir a um encontro na Casa do Saber Rio e assistir a mais uma aula do professor, e ex-presidente do BC, Gustavo Franco.
Ao apresentar a história monetária de nosso país, contada em seu recém lançado livro A Moeda e a Lei, Gustavo, provavelmente alheio ao movimento de valorização no Ibovespa no fim desta quinta-feira, nos fornecia razões técnicas pela qual o mercado financeiro celebrava um possível crescimento de um candidato alinhado com uma política fiscal austera.
Ontem, a arrancada do Ibovespa teve como pano de fundo o apoio do PL e dos partidos que compõem o "Centrão" ao candidato à presidência da república Geraldo Alckmin.
E com dois "slides" da apresentação do nobre professor, temos
aqui razões para lutar pela preservação do valor da moeda.
Através desta tabela podemos ver como o Conselho Monetário Nacional foi uma verdadeira "festa" de políticos entre os anos de 1964 e 1994. Antes do Plano Real, com 21 membros, a impressão de moeda era dominada por políticos associados a bancos estaduais e projetos desenvolvimentistas.
Marink Martins