Sobre o tema de nosso último encontro

05/12/2017

Hoje temos o nosso último encontro do ano em SP, e neste, tenho como objetivo estabelecer um "framework" (estrutura) para pensarmos uma alocação de recursos que seja coerente com as tendências de mercado que se consolidam. Quem me acompanha por aqui já sabe a respeito de minhas preocupações com a remoção dos estímulos monetários dos bancos centrais (europeu e japonês) e, provavelmente, já ouviu-me dizer que o iminente IPO da Saudi Aramco deverá marcar um ponto de inflexão nos mercados. Em termos de previsão para 2018, taí meu "spoiler"!

Mas o encontro de hoje à noite em SP, e amanhã no RJ, é mais sobre o pano de fundo. Os EUA caminham para a aprovação de sua maior reforma tributária desde os anos de Reagan e devem entrar no ano de 2018 buscando reestruturar o acordo de livre comércio norte-americano (NAFTA), uma das heranças do primeiro mandato de Bill Clinton.

Estaria a população norte-americana cansada de ser um império? No século 21 todos os caminhos levam a Pequim!Tanto a pergunta quanto a afirmação foram feitas por Louis-Vincent Gave que tem sido o nosso guru em nossa busca para entendermos a transição na qual a China busca retomar a hegemonia perdida no século 19 quando os ingleses deixaram os chineses "doidões" com ópio e saquearam o país.

Nas últimas décadas, passamos a depender mais da economia chinesa do que da americana. Nosso "impulso" reformista vem contando com um cenário global extremamente benigno. O problema é que corremos um enorme risco de ver o bonde passar e não promover as reformas necessárias.

"Os excessos da nossa juventude são saques sobre a nossa velhice, pagáveis com juros cerca de trinta anos mais tarde. Charles Couton (1780-1832), escritor inglês. Fonte: A Antologia da Maldade (Gustavo Franco e Fabio Giambiagi)

Para compreender as vulnerabilidades da economia brasileira iremos explorar o excelente trabalho de Nilson Teixeira, economista chefe do Banco Credit Suisse.

Paradoxalmente, quando discutimos as consequências deste "impulso" reformista, e em particular, a reforma da previdência, pode ser mais fácil prever 2027 do que 2018! Vamos falar mais a respeito disso hoje a noite. Conto com a sua presença!

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Marink Martins, CNPI

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