O mercado financeiro está repleto de histórias associadas a húbris, palavra grega traduzida como tudo que passa da medida, descomedimento. Entre as maiores perdas, há sempre, em comum, o uso da alavancagem financeira.
Alan Greenspan fala à CNBC sobre as perspectivas de crescimento para a economia dos EUA

Dr. Alan Greenspan acaba de conceder uma entrevista a CNBC.
Uma vez conhecido como o grande "maestro" da economia norte-americana, é hoje criticado por muitos por ter reduzido demais a taxa de juros no período pós ataque no 9/11, o que para muitos contribuiu para a formação da bolha imobiliária que levou a crise financeira de 2008.

Dito isso, é sempre bom ouvir o que ele pensa. Sou seu fã e seu livro "The Age of Turbulence" é um dos meus favoritos.Para minha surpresa, Greenspan não criticou Trump. Muito pelo contrário. Disse que sua campanha em favor da desregulamentação e redução dos impostos devem contribuir para uma melhora no que ele considera como o mais importante "driver" de performance da economia: os ganhos de produtividade.
Greenspan reiterou a tese demográfica que venho explorando. Para ele, não há como os EUA sustentarem um crescimento acima de 3% diante do crescente endividamento fiscal. Os custos com os "entitlements" (custos previdenciários e de auxílio a saúde) estão "matando" o país.
Perguntado sobre o crescimento da economia americana, ele disse que a economia já está em processo de desaquecimento e que as pressões inflacionárias são crescentes. Falou sobre os riscos de "ESTAGFLAÇÃO" nos próximos anos.
Marink Martins
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