Sobre o "Mighty Dollar"!

13/07/2018

São 3 os preços que vem exercendo enorme influência nos mercados globais, mas, nos últimos meses, é o comportamento da moeda americana que vem ditando o rumo dos mercados. A forte alta do dólar já provocou estragos nos mercados acionários da Turquia, Argentina e Brasil.

Mais curioso, entretanto, é que isso ocorre justamente em um ano onde muitos esperavam que o "green back" iria em trajetória oposta. Afinal, no fim de 2017, havia uma intensa especulação em ativos potencialmente capazes de "desbancar", mesmo que parcialmente, a soberania do "Mighty Dollar". Os mais conservadores apostavam na valorização das commodities; em particular, o ouro. Já os "millenials", esses foram com sede na compra das cryptomoedas; aqui, destaque para o bitcoin.


Chegamos ao meio do ano, e é assustador o comportamento destes ativos. O bitcoin perdeu o seu ímpeto, e as commodities metálicas caem como se sinalizassem que o pior ainda está por vir. Observem o preço do cobre nos últimos meses: 

E o que dizer do ouro?

Se você é fã de Jim Rickards ou Peter Schiff, provavelmente está se questionando se um dia o preço deste nobre metal será digno de um voo tão alto como estes "profetas do apocalypse" afirmam!

Observem abaixo, o gráfico do ouro comparado com o comportamento de preço do título de 30 anos do tesouro norte-americano. Diante dos diversos estímulos quantitativos que foram colocados em prática nos últimos anos, ainda há uma enorme expectativa de que o ouro representará uma espécie de defesa patrimonial. Contudo, a iniciativa de Trump de impor tarifas alfandegárias sobre a importação de produtos chineses vem frustrando as expectativas daqueles que apostavam em um enfraquecimento da moeda americana. Com um dólar mais forte, as commodities - todas ainda denominadas em USD - sofrem!

Um bom fim de semana a todos!

Marink Martins


Venho, ao longo dos últimos meses, expressando otimismo em relação aos ativos de renda variável no Brasil. Dentre os argumentos, expresso a concentração das bases acionárias, a relação M2/M1, o baixo múltiplo de P/L, o crescimento da lucratividade e outros. Observe que pouco falo por aqui sobre a eleição de 2026. Acredito que o "bull market"...

Aqui no MyVOL não é de hoje que expresso o meu otimismo em relação ao Ibovespa. Aquele que acompanha o meu trabalho certamente já me ouviu falar sobre alguns dos argumentos favoráveis a uma visão otimista em relação ao Ibovespa. Dentre eles, posso citar:

Olá, aqui é o Marink Martins e quero te dar boas vindas ao MyVOL Premium - o meu serviço de análises e curadoria internacional cujo objetivo é fazer com que você esteja sintonizado com os mercados globais.

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