Em Wall Street, como sempre, paira uma dúvida em relação à dinâmica da economia norte-americana. Os mais otimistas afirmam que a economia dos EUA se encontra em expansão e que a maior abrangência vista na bolsa de valores (diversos setores estão performando relativamente bem) é um claro sinal de que há pela frente um longo caminho de crescimento.

Amantes do cinema hão de lembrar do personagem Biff Tannen do filme "De volta para o futuro". Na segunda versão do filme, o vilão se apropria de informações do futuro que se provam extremamente lucrativas no passado. Pensando nisso, imagine se alguém te dissesse na virada do ano que, em meados de maio deste ano de 2024, estes seriam os...

Não há dúvida de que a primeira hora do pregão desta quarta-feira será marcada por uma queda expressiva no preço das ações da Petrobras. Não há dúvida de que a intervenção direta do presidente Lula em uma empresa de capital misto transmite um péssimo sinal no que diz respeito ao tema governança corporativa no Brasil.

Escolhi o título acima para o MyCAP Tendências Globais desta semana que você pode acessar ao clicar aqui. Aqueles que tinham mais de 10 anos em 1986, e que conheciam a banda americana "Beastie Boys", hão de se lembrar da referência acima.

Abaixo temos o gráfico, em dólares, ilustrando a relação entre o valor da carteira MSCI Mercados Emergentes e o valor da carteira MSCI EUA. Ao contrário do que muitos pensam, o ápice nos últimos 35 anos não foi visto durante a década subsequente à entrada da China na Organização Mundial do Comércio (2001).

Na semana passada te apresentei um gráfico diferente. Escrevi a respeito de um gráfico que ilustra o retorno acumulado de um índice em janelas de 50 e 100 dias. Tal gráfico atende pelo nome, em inglês, de "trailing returns" ou "rolling returns". E em se tratando do nosso IBOV, o gráfico atualizado se apresenta como bem convidativo. Eu explico o...

Desde o início do Lula 3 (mais precisamente no vencimento do contrato futuro do IBOV de dezembro de 2022) venho buscando transmitir a ideia de que uma "outperformance" do IBOV em relação ao S&P 500 é iminente. Ainda que sofrida, tal "outperformance" se materializou em 2023. Já em 2024, este "trade" vem "apanhando", mas nos últimos dias surgiram...

Watanabe é o quinto sobrenome mais comum no Japão, e após o estouro da bolha japonesa no fim dos anos 80, tal nome foi atribuído às donas de casas do país que passaram a se envolver intensamente em uma operação financeira conhecida como "carry trade". De forma mais simples, tal operação consiste na obtenção de recursos em um lugar onde...

No texto que publicamos na última sexta-feira, busquei te chamar atenção a respeito da possibilidade de entrarmos em um período de "outperformance" do Ibov em relação ao S&P 500. Afirmei isso, com base na seguinte premissa:

Observe que a divulgação de um PIB mais fraco -- algo que poderia ser visto como um "catalisador" para cortes na taxa do "fed funds" -- derrubou os mercados, ao invés de turbiná-los. Me parece que o mercado quer mesmo é ver crescimento econômico. Assim, uma maior possibilidade de cortes no "fed funds" -- provocados por sinais de fraqueza na...

Nos últimos 30 dias, o Ibovespa -- denominado em reais -- registrou uma queda 1,5% enquanto o índice S&P 500 caiu 2,9%. A "outperformance" local chegou a se aproximar de 4%, mas os últimos dias não foram bons para as ações brasileiras devido a preocupações com o "fiscal", a divulgação de resultados corporativos não animadores (Usiminas) e uma...

Que os governos estão gastando muito mais do que deveriam não é uma novidade para ninguém. Entretanto, o que muitos não observam é que este fenômeno -- predominante no Brasil -- vem ocorrendo em uma intensidade maior em países desenvolvidos como os EUA, Japão e os europeus.

A húbris ou hybris é um conceito grego que pode ser traduzido como "tudo que passa da medida; descomedimento" e que atualmente alude a uma confiança excessiva, um orgulho exagerado, presunção, arrogância ou insolência, que com frequência termina sendo punida.

A mídia financeira não para de fazer alarde no que diz respeito à falta de apetite dos investidores estrangeiros. Foi publicado ontem no Valor Econômico: