O gráfico acima nos mostra que, ao medirmos a variação desta
relação, de forma anualizada a cada dois anos, notamos que sempre que tal
relação registrou um movimento negativo superior a 25%, os mercados ficaram
voláteis e, em seguida, a economia norte-americana entrou em recessão.
Como podemos ver pelo gráfico, este longo ciclo de crescimento
pelo qual passa os EUA talvez não fosse tão longo caso não houvessem estímulos
quantitativos (QE) como aquele que ocorreu em 2012/2013.
E para frente, como será? Será que a alta no petróleo irá
desencadear uma desestabilização global?
Infelizmente, não temos certeza de nada nestes mercados. Mas,
especula-se que o recente movimento de apreciação no petróleo já é grande o
suficiente para anular metade do estímulo econômico gerado pelos cortes de impostos de
Trump.
Por tudo isso, investidores devem estar atentos ao fato de que, embora uma alta no preço do petróleo possa ser benéfica as ações da Petrobras,
ela tende a ser extremamente disruptiva aos investimentos em mercados
emergentes.
Marink Martins