Hoje escrevo para aquele que está começando no mercado de ações. Quero explorar aqui três formas de pensar o mercado para que o investidor possa refletir a respeito delas e buscar uma estratégia que seja condizente e coerente com a linha de pensamento que o investidor julgar ser a mais adequada para si.

A semana se iniciou com a surpreendente notícia de que os EUA não renovarão as isenções ("waivers") concedidas aos países que as solicitaram em maio de 2018, alegando uma dependência do petróleo iraniano. A lista de países agraciados com tal isenção é a seguinte: China, Índia, Japão, Itália, Grécia, Turquia, Coréia do Sul e Taiwan.

A fala de Paulo Guedes afirmando que uma decisão na área econômica do governo, mesmo que equivocada, poderia ser revertida com uma simples conversa me fez pensar na parábola da tábua e dos pregos. Refiro-me àquela que, de forma sucinta, diz que, embora você possa retirar os pregos, as marcas deixadas são permanentes.

Imagine você como um observador dos mercados globais situado em uma nave espacial, circulando ao redor do planeta da Terra. Você constata oscilações pontuais em diversos mercados, porém, busca explicá-los de um ponto de vista global - do macro para o micro.

Após anos de estagnação, o mercado de ações brasileiro vem se expandindo de forma acelerada. Já somos quase um milhão de indivíduos aptos a negociar ações, sendo que um pouco menos da metade deste total consiste de novos investidores que nunca enfrentaram uma período de queda expressiva nas bolsas.

Por acaso você saberia dizer qual é a volatilidade anualizada dos últimos três meses do Ibovespa? Faço esta pergunta pois desejo que você passe a avaliar o mercado com um novo olhar; um que leve em consideração a expectativa de volatilidade embutida nos contratos negociados no mercado.

Em dezembro de 2015 tive a oportunidade de participar de uma conferência realizada pelo IMPA (Instituto de Matemática Pura e Aplicada do RJ) sobre derivativos. No evento eu era definitivamente um penetra dado que não dispunha da matemática necessária para entender 80% do que se discutia por ali. Mesmo assim, tive a oportunidade de aprender algumas...

No início de minha carreira vivi de forma intensa os últimos seis meses de um ciclo de alta na bolsa de valores doméstica que havia se iniciado no início do plano real. Embora eu ainda não estivesse atuando no mercado durante o evento que ficou conhecido como A Crise da Tequila (desvalorização do peso mexicano na passagem de 1994/1995), eu...

Antes de delinear alguns cenários para a inversão da curva de juros, gostaria que o leitor refletisse a respeito do elevado nível de interferência do governo americano nos principais preços da economia. Tá certo que, em determinados momentos em um passado distantes, isso já ocorrera. Agora, porém, me parece exagerado.

É fascinante acompanhar o desenvolvimento do mercado de capitais e a rapidez como certos conceitos - alguns um pouco mais técnicos - passam a ser discutidos livremente nas redes sociais. Em particular, vale destacar a tal inversão na curva de juros norte-americana e suas implicações no que diz respeito ao que realmente importa - os seus...

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01/04/2019

Eu poderia aqui escrever um longo parágrafo justificando algo que acabei de fazer no mercado. Entretanto, devo confessar que a intuição muitas vezes exerce enorme influência nas decisões de curto prazo.