Quando o assunto é o investidor Warren Buffett, confesso ter um sentimento ambíguo. Se por um lado não gosto da ideia associada a compras de ações para o longo prazo ("buy & hold") por acreditar que não teremos mais o impulso populacional para nos ajudar, por outro lado, gosto muito do Buffett vendedor de volatilidade.

Muito se especula a respeito de como a economia irá se recuperar uma vez que esta crise se dissipar. Os mais otimistas falam de uma recuperação em formato de V, sinalizando que a recuperação tende a ser rápida e forte, permitindo uma retomada do mesmo ímpeto visto há alguns meses. Os menos otimistas já acreditam em um formato de U,...

Penso na frase acima sempre quando ouço gestores de recursos buscando convencer cotistas de que uma recessão, por mais severa que seja, não deverá alterar a rota de crescimento de uma determinada empresa. Um dia desses, na CNBC, um gestor proclamou: se uma empresa negocia com uma relação de preço/lucro de 16x, não será 1/16 desta trajetória que irá...

Existem momentos de mercado em que o preço dos ativos negocia com um enorme desconto frente a preços históricos e a fundamentos. Refiro-me a momentos de crises, como a que estamos atravessando, onde uma crise de liquidez rapidamente se instaura, provocando uma onda de vendas que se faz necessária para evitar o colapso do sistema financeiro.

Uma das métricas mais utilizadas para se avaliar um empreendimento endividado é através da relação entre o que é chamado de VALOR DA FIRMA e seu respectivo EBITDA (sigla em inglês, para lucro antes do pagamento de juros, impostos, depreciação e amortização).

O mundo vive uma escassez de dólares similar aquela ocorrida em 2008 durante as semanas que sucederam a falência da Lehman Brothers, os problemas da AIG e dos demais bancos globais. Os principais países desenvolvidos não hesitam em lançar mão de diversas iniciativas heterodoxas objetivando atenuar o colapso na velocidade da circulação do dinheiro.

Inicio este texto explicando do que se trata a expressão monetização. Trata-se de um processo onde, na ausência de compradores para os títulos de dívida já emitidos, os bancos centrais passam a imprimir dinheiro e a se tornarem os detentores dos próprios títulos presentes no mercado.

Parece haver um consenso entre estrategistas que uma carteira de investimentos global robusta deva conter alguns ativos ditos antifrágeis - aqueles que tendem a se valorizar em momentos de elevado estresse nos mercados. Dentre tais ativos destacam-se os títulos do tesouro americano e o ouro.

Hoje estou de posse de um material interessante que me permite explorar um tema que julgo ser importante na vida de todos aqueles que habitam o mundo dos investimentos.

A expressão "não há nada tão ruim que não possa piorar" vem sempre à tona em momentos de crise. Embora o assinante MyVOL venha sendo prontamente avisado dos riscos presentes nos mercados, na hora da queda é sempre muito difícil de resistir a tentação de achar uma barganha.No caso das ações da Petrobras, em particular, poucos imaginavam vê-las...

Ontem ocorreu a Super Tuesday! A super "terça-feira" onde os democratas americanos decidem, provavelmente, quem será o próximo candidato a enfrentar Donald Trump. Em ordem de número de delegados, os estados onde ocorrerram os pleitos são California, Texas, North Carolina, Virginia, Massachusetts, Minnesota, Colorado, Tenesse, Alabama, Oklahoma,...

A alta registrada nos mercados ontem foi tão expressiva quanto a rápida queda da semana passada. Nos EUA, ações da Apple e da Walmart registraram oscilações positivas dignas de época de mercados turbulentos, como aquele visto no segundo semestre de 2008. Curiosamente, as altas mais expressivas ocorrem no início de ciclos de baixa nos mercados...

Hoje é a Super Tuesday! A super "terça-feira" onde os democratas americanos decidem, provavelmente, quem será o próximo candidato a enfrentar Donald Trump. Em ordem de número de delegados, os estados onde ocorrem os pleitos são California, Texas, North Carolina, Virginia, Massachusetts, Minnesota, Colorado, Tenesse, Alabama, Oklahoma, Arkansas,...

Ontem, Dubravko Lakos, estrategista do JP Morgan, cortou sua projeção de lucro para as empresas do índice S&P 500 de US$180 para US$175. Ao ouvir não pude me conter e falei sozinho no escritório: "COME ON DUBRAVKO!!!" "Vai cortar. Corta direito!!!"

Em momentos de "quebra" de narrativas, os preços das ações caem e os rendimentos associados aos dividendos ("dividend yield") tendem a subir. Tudo ocorre por uma simples questão matemática: presume-se um numerador constante (dividendo) ao mesmo tempo em que o denominador (preço da ação) diminui.